Os ensaios já prometiam, pois estes cardeais eram uns pontos (sim, sim, os pontos cardeais)...
Ao fim da manhã de domingo, dia 2 de Junho, a malta foi-se juntando na esplanada do Café Montanha, no Largo da Portagem.
Lá ganhámos coragem para irmos para a esquina com a Rua Ferreira Borges, tocar, cantar e... recolher umas moedinhas num boné (que foram, no final da colecta, € 25,03).
Às 13h00 estávamos no restaurante Joaquim dos Leitões. É que pode não parecer mas as barrigas estavam vazias...
No final do almoço, rearranjámos as mesas da sala (as aulas do Goeorge Coast tiveram proveito) para umas músicas e uns poemas, partilhados pela malta.
"Ah... lei!...
Ah... lei da selva!...
Ah... lei do dinheiro!...
Ah... lei... to de morte!...
Ah... lay out!
Ah... lei... tura de notícias sempre más!...
Ah... lei do mais forte!...
Ah... lei... loar para sobreviver!...
E... lei... ções do vira o disco e toca o mesmo!...
...
O que vale é que...
Há lei... tão!"
Mais lá para meio da tarde, entraram 3 cardeais (cardeal Fernandalho, cardeal Madeira de Carvalho e cardeal Falo de Fala) que foram cear - a badalada ceia dos cardeais (em latim, «CIRCVS CARDINALIS») - e aproveitaram para abençoar aqueles ímpios que nem à missa tinham ido!
A entrada deles foi com um «CANTO GREGORI ÂNUS» que, pelo seu valor poético e antiguidade clássica, aqui fica para a posteridade (sim, sim, a idade de um poster):
"A COISA DA MATER TEM... ASORVM
TEM ASORVM MAS NÃO... ABOA
O COISVM DO PATER TEM... RANHORVM
À COISA DA MATER... SE ALAMBAZOA"
Ide-vos em paz e vinde-vos sempre que quiserdes. Hey, man!