EM ANGOLA NAS PRAIAS OS AVISOS SÃO AFIXADOS PARA QUE TODOS PERCEBAM!
Se aumentarem a imagem podem reconhecer "os Quinteiros"!
sábado, agosto 28, 2010
sábado, agosto 21, 2010
No dia em que Cristo se cansou da cruz...
Há alturas em que aquilo que não parece é, mas este foi um dia em que aquilo que parece não é. Foi apenas um curioso apontamento de viagem que me ocorreu há dois dias atrás. Fui com a família até às Astúrias durante três dias e, em Covadonga, deparei-me com este insólito caso: cansado de estar preso ao símbolo do seu martírio, o Divino Mestre desceu do dito e sentou-se a contemplar a paisagem. Quero ainda acrescentar, para memória futura, que vi, nestes dias, paisagens que jamais imaginava existirem. Não tenho palavras para vo-las descrever e, por isso, convido-vos a irmos todos até lá um dia de outono ou de primavera.
quinta-feira, agosto 19, 2010
terça-feira, agosto 17, 2010
E ESTA COM AS VOZES DARÁDIO, NO RUI DOS LEITÕES!
Num tempo não muito distante um alegre convívio no Rui dos Leitões com "AS VOZES DA RÁDIO", que nesse dia vieram apresentar na FNAC um seu novo CD!
As manas Joana e Mariana encantaram nesta interpretação!
Eram mais jovenzinhas, hoje fazem parte do Grupo SAN´TIAGO, Sons da Alma que vão estar presentes em 23 de Outubro no 2º Aniversário do Encontro de Gerações!
Texto Rafael
As manas Joana e Mariana encantaram nesta interpretação!
Eram mais jovenzinhas, hoje fazem parte do Grupo SAN´TIAGO, Sons da Alma que vão estar presentes em 23 de Outubro no 2º Aniversário do Encontro de Gerações!
Eu vou estar lá!
E TU?
Texto Rafael
domingo, agosto 15, 2010
Já há muito que não ouvia isto...
... e faz-me recordar que a malta da Tuna Meliches nunca aceitou o meu desafio de fazermos gravações minimamente decentes com o software Kristal. Enfim...
Poema - «Tic-Tac» da Encandescente
Voz principal - Luísa Moura
Voz de suporte - Mariana Moura (a Joana Moura não apareceu na sala naquela altura)
Viola - Paulo Moura (ena, tantos Mouras!)
Poema - «Tic-Tac» da Encandescente
Voz principal - Luísa Moura
Voz de suporte - Mariana Moura (a Joana Moura não apareceu na sala naquela altura)
Viola - Paulo Moura (ena, tantos Mouras!)
sábado, agosto 14, 2010
quarta-feira, agosto 11, 2010
Danças que eu sei!
Poderá ser um tango mais vistoso...
...mas, nesta versão, é muito mais natural!
"Tanguem" então, de acordo com a vossa op_SÃO!
...mas, nesta versão, é muito mais natural!
"Tanguem" então, de acordo com a vossa op_SÃO!
domingo, agosto 08, 2010
sexta-feira, agosto 06, 2010
Capítulo III - SÃO_CEREJAS, Senhor!
Justificando o título, faz-se agora um breve apontamento sobre um assalto a territórios conhecidos. Foi logo após a refrega, naquela luta desigual com o borrego no café STOP.
Alguém gritou à beira do caminho: "Cerejas! Pára, pára, que ainda há ali cerejas". Foi um 'arreter à la presse' porque os carros vinham todos em filinha pirilau. Pisca da direita e fomos a elas.
Dois minutos após já havia uma dama de Coimbra que, ao ser abordada pelo seu marido - o qual com ar carrancudo lhe perguntou: "Senhora, o que levais no vosso regaço?" - lhe respondeu dissimulando: "São Cerejas, Senhor". E não é que o milagre se fez? Ei-las que, saltitando do regaço, lhe vieram parar à mão. Milagre, Senhora, Milagre...
Entretanto, uma alma muito mais pecaminosa, ao ver que não alcançava nenhuma, suspirava: "Estão verdes..". Esquecia-se de que as poucas que ainda havia já estavam quase passas.
E o salta pocinhas continuava: "Estão mais verdes que o João Moutinho no FCP."
Uma outra alma errante perdia-se no meio do cerdeiral, não sei se à cata delas, se aliviando o butano que o invadia. Seja como for, o ar era de felicidade...
Dizia esta pequena: "Consegui, consegui... apanhei uma das cerejas do milagre. Serei abençoada?
Não tenho palavras para esta foto... aceitam-se legendas...
Entretanto, uma alma muito mais pecaminosa, ao ver que não alcançava nenhuma, suspirava: "Estão verdes..". Esquecia-se de que as poucas que ainda havia já estavam quase passas.
E o salta pocinhas continuava: "Estão mais verdes que o João Moutinho no FCP."
Uma outra alma errante perdia-se no meio do cerdeiral, não sei se à cata delas, se aliviando o butano que o invadia. Seja como for, o ar era de felicidade...
Dizia esta pequena: "Consegui, consegui... apanhei uma das cerejas do milagre. Serei abençoada?
Não tenho palavras para esta foto... aceitam-se legendas...
Como epílogo deste breve apontamento, devo referir que as ditas cerdeiras eram do nosso terreno. Não houve acto ilícito nas invasão. Pelo menos era isso que pensávamos até chegarmos a casa da nossa cunhada Julieta, a qual nos informou de que as cerejas estavam arrendadas a um comerciante da Penajóia... Ah, Ah, Ah!
segunda-feira, agosto 02, 2010
Coro dos Aborígenes Carienses
Para quem ainda não conhece a página do Facebook da «SAPEC e assim», aqui deixo uma das muitas gravações em cassete. Esta é de 1979.
Artistas: Cruijff, Chico, Dentes e Eduardo Moucho.
(O solo do Eduardo Moucho é digno de ser ouvido e ouvido e ouvido... sublime!)
Artistas: Cruijff, Chico, Dentes e Eduardo Moucho.
(O solo do Eduardo Moucho é digno de ser ouvido e ouvido e ouvido... sublime!)
domingo, agosto 01, 2010
Capítulo II - Re(vi)vendo memórias... Meijinhos
Para quem não sabe, fazia parte da nossa ordem de trabalhos uma breve visita a Meijinhos, uma pequena freguesia do Concelho de Lamego. As razões para essa visita eram diferentes para uns e outros. Para mim era o reviver e rever memórias passadas e deslumbrar a vista com tão belas paisagens; para quase todos era o deleite da paisagem e o prazer da arte.
Meijinhos é a terra do meu pai, e por isso era, na minha infância, um ponto de romaria semanal ao domingo: o meu pai visitava a família e nós, cachopos ainda, arremedavamo-nos em brincadeiras com amigos efémeros cujo nome nem sabíamos. Mas o mundo nessa altura parecia-me perfeito ou, pelo menos, nada tinha o sabor do irremediável.
Repito que foi para mim um momento de felicidade muito grande poder rever e reviver estas memórias e poder partilhá-los (esse momento íntimo e essas memórias) com a família e os meus amigos. Juro e prometo que este foi o único momento de prosa íntima que aqui posto hoje.
Vamos ao relato da viagem que são que horas e o barco não espera.
Ora este sábado foi marcado por uma alvorada especial. Às 7 da matina, ouviram-se os foguetes, mas ninguém arribou porque ninguém se lembrou de que eram as festas da Srª da Saúde e todos pensaram que era o estado de espírito do nosso decano, a libertar as salamantinas que retivera na noite anterior na dança da chuva. Eram já oito e muitos quando a Lurdes e o Antonino se puseram a perguntar em voz alta #"Mas quem será? Mas quem será o pai da criança?" #. A resposta até poderia ter sido simpática se não se desse o caso de a pergunta ter sido feita acompanhada pelo bombo em altas batidas. Haviam de ver aquele pessoal todo a fugir dos quartos como formigas esbaforidas por menino que se lembrou de mijar no formigueiro.
O que eu sei é que ninguém quis assumir a paternidade do infante e todos quiseram tomar o pequeno-almoço, porque às 9.30 foi hora de zarpar para Meijinhos.
Meijinhos tem claramente duas partes distintas na freguesia. A parte mais antiga lembra um pouco uma aldeia-presépio, com a igreja e o respectivo campanário no topo de uma colina onde, no séc. IV d.C. existiu um acampamento militar romano. Foram encontrados muitos vestígios de cerâmica dessa época na altura da construção do cemitério e dos arroteamentos para uma vinha. Aliás, foi neste último caso que se descobriu uma cabeça de estátua romana em mármore que ainda hoje está no museu de lamego.
Ao passarmos pela fonte, o Rafel aproveitou para lavar a roupa de baixo. Tinha transpirado muito no baile anterior. Não estou a inventar nada, pois houve outras provas documentais já publicadas onde o decano está a lavar a sua roupinha.
Uma das razões da nossa ida foi esta: a observação in loco de um tríptico mural pintado no século XVI com a técnica designada por fresco. Foram recentemente descobertos por detrás do altar-mor, que era ricamente decorado em talha dourada. No início, pensava-se que eram do século XV, mas sabe-se hoje que devem datar de 1536. As pinturas murais representam momentos da vida da Virgem ou com ela relacionados. Ao centro temos uma imagem da Assunção de Nossa Senhora, à direita estão os pais de S. João Baptista (Isabel e Zacarias) e à esquerda temos uma cena doméstica de visitação: Maria e Jesus visitam Santa Ana e S. Joaquim, pais e avós, respectivamente. A recuperação deste tríptico levou 5 anos a concluir, mas hoje é considerado um dos mais belos exemplares da pintura mural renascentista duriense. Nas paredes laterais havia também outros frescos, mas o estado era tão desgastado que não justificou que ficassem à mostra.
Foi curioso que, à saída da igreja, nos deparámos com um grupo de 'trolhas' ucranianos que descansavam das obras árduas. Era a hora do mata-bicho...
Ei-los que descansam...
E o capataz, depois de pôr ordem na turba e os ter colocado na obra.
Uma galinha? Quem pôs aqui a galinha num momento tão 'culturale'? Cá para mim foi intromissão do Rafael. Não havia necessidade, pois este era um momento de cultura (não de agricultura ou agro-pecuária). Sendo assim, cria a necessidade de, em momento futuro, se explicar ilustradamente a história da galinha, do ovo, do Rafael e do outro lado. Não perca, brevemente (????) numa banca perto de si!
Ao passarmos pela fonte, o Rafel aproveitou para lavar a roupa de baixo. Tinha transpirado muito no baile anterior. Não estou a inventar nada, pois houve outras provas documentais já publicadas onde o decano está a lavar a sua roupinha.
Uma das razões da nossa ida foi esta: a observação in loco de um tríptico mural pintado no século XVI com a técnica designada por fresco. Foram recentemente descobertos por detrás do altar-mor, que era ricamente decorado em talha dourada. No início, pensava-se que eram do século XV, mas sabe-se hoje que devem datar de 1536. As pinturas murais representam momentos da vida da Virgem ou com ela relacionados. Ao centro temos uma imagem da Assunção de Nossa Senhora, à direita estão os pais de S. João Baptista (Isabel e Zacarias) e à esquerda temos uma cena doméstica de visitação: Maria e Jesus visitam Santa Ana e S. Joaquim, pais e avós, respectivamente. A recuperação deste tríptico levou 5 anos a concluir, mas hoje é considerado um dos mais belos exemplares da pintura mural renascentista duriense. Nas paredes laterais havia também outros frescos, mas o estado era tão desgastado que não justificou que ficassem à mostra.
Foi curioso que, à saída da igreja, nos deparámos com um grupo de 'trolhas' ucranianos que descansavam das obras árduas. Era a hora do mata-bicho...
Ei-los que descansam...
E o capataz, depois de pôr ordem na turba e os ter colocado na obra.
Uma galinha? Quem pôs aqui a galinha num momento tão 'culturale'? Cá para mim foi intromissão do Rafael. Não havia necessidade, pois este era um momento de cultura (não de agricultura ou agro-pecuária). Sendo assim, cria a necessidade de, em momento futuro, se explicar ilustradamente a história da galinha, do ovo, do Rafael e do outro lado. Não perca, brevemente (????) numa banca perto de si!
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