domingo, abril 21, 2013

E ao segundo dia a oliveira voltou a ter os «pés» na terra

Depois da gloriosa jornada de ontem, hoje de manhã fui acabar de cavar o buraco. Tive que me esquecer dos meus dotes de economista para fazer os cálculos correctos do sítio em que cada parte da raiz iria encaixar, de forma a não haver «caixas de ar». Depois do buraco feito, com uma profundidade máxima de 70cm, chamei as 3 Marias para tentarmos empurrar a oliveira para o buraco. Na primeira tentativa, a oliveira nem mexeu. Parecia cravada à relva e querer continuar deitada. Pensámos chamar matulões mas, antes disso, fizemos uma experiência: para a raiz não prender no terreno, pusemos duas tábuas em baixo de cada lado da raiz... e voltámos a tentar empurrar:


... e a oliveira avançou até ao buraco. A parte mais difícil estava feita.


Agora, era só levantar a oliveira para ela escorregar para o buraco, feito com esmero de alfaite-coveiro. E ela lá ficou toda direitinha, para gáudio da Mouradia:


Pusemos a terra de novo no buraco...


... e as Marias Filhotas, numa primeira fase, empurravam a terra para debaixo da raiz, na parte do meio, mais alta:


A oliveira lá foi ficando compostinha.


Depois da terra nivelada, repusemos os tapetes de relva que eu tinha retirado na véspera. E a oliveira ficou pronta para ser feliz.



Para já, a copa é do vizinho diospireiro. Mas um dia, vai ser uma oliveira muito bonita.


sábado, abril 20, 2013

A viagem da oliveira do Miranda e da São, de Vila Nova de Monsarros para a Mouradia, em Coimbra

































A partir daqui, fomos comer o leitão assado com espumante branco Quinta da Mata Fidalga, ao «Joaquim dos Leitões». Como disse o Ulisses:
- A partir de agora, aqui o Popeye (eu!) já consegue fazer tudo sozinho.
Ai é? Ai é? Então aí fui eu, depois da sesta (claro) fazer tudo sozinho... ou quase, que a Joana ajudou-me a cortar alguns pedaços de relva (e, com isso, fez uma bolha e uma ferida numa mão). A Mariana teve falta justificada porque estragaria as unhas de gel. A Luísa de vez em quando vinha à porta e aproveitava para me dar algumas indicações.






Amanhã, se tudo correr bem, acabo de abrir o buraco e nós os quatro da Mouradia pomos a árvore lá para dentro.
Bem hajam, malta!