69 (+1) anos do Rafaelitolindo

Ainda estou de barriga cheia e a lamber-me dos queijos e das gambas e da orelheira e das pataniscas e da cabidela de leitão e do dito e da fruta fresca cortadinha e do tiramisú e da mousse e da mousse (porque marcharam duas taças) e de outras sobremesas que nem sei o nome e de... e de... e de... de domingo à noite. Isto só nos comes, que nos bebes foram cervejas variadas (e tantas) e vinho tinto do Diz (Quinta do Cabrão) que até escorregava pela parte de dentro dos beiços...
Tudo começou com uma serenata à porta do Rafael, que só não foi surpresa porque o Paulo Moura mandou um e-mail a combinar "encontro no Samambaia às 18h00; levem os instrumentos; eu levo o funil"... que o Rafael também recebeu! Como o Rafael é cumpridor, lá estava ele também no Samambaia às 18h00m. Depois de ele beber um fino mandámo-lo para casa e pudemos então ensaiar o que lhe cantámos (Lurdes, Antonino, Beatriz, Mafalda, Paulo, Luísa, Mariana e Joana) à porta de casa: Rafael, tu bem querias
Baldar-te à Tuna Meliches
Mas cheirou-nos lá de casa
A cerveja e sanduíches

Rafael, pede à Celeste
Que nos deixe entrar em casa
Cheira a broa caseira
E a chouriça na brasa

Rafael, vem cá à porta
Ou então abre as janelas
Para que os vizinhos saibam
Que tu fabricas panelas

Rafael, o teu prestígio
Neste bairro teve um fim
Ninguém pode ter juízo
E ter amigos assim

Rafael, és o maior
Celeste, maior ainda
Ela tem olhos bonitos
Ele a careca mai’linda.

Rafael, cantámos tudo
Pelo teu aniversário
Agora dá-nos comida
E bebida p’ró canário.










O Rafaelitolindo a preparar o seu
bombo para dar umas pancadas
(foto - Tuna Meliches na festa da RESUL)