Carta desesperada da Didas para a revista Maria:
"Querida Maria:
Desconfio que o meu marido gosta doutra mulher. De há uns tempos para cá só a ouve a ela e só faz o que ela manda. Se eu disser qualquer coisa em contrário, não lhe interessa nada.
Infelizmente eu não a conheço. Não sei quem é, nunca a vi, não sei se é gorda ou magra, velha ou nova, alta ou baixa, loira ou morena. Ainda só lhe ouvi a voz e não me pareceu nada de especial. Mas deve-lhe ter feito algum «trabalho» porque ele obedece-lhe cegamente. Ainda por cima, é uma gaja que me parece intelectualmente bastante limitada. Tem um vocabulário mínimo e só sabe dizer «Prepare-se para virar à direita», «Prepare-se para virar à esquerda», «A recalcular» e mais uma ou duas coisas sem interesse nenhum. É mandona, tem a mania que sabe, e na verdade não sabe nada, porque quando ele vai para onde ela manda acaba sempre perdido no meio de lugares onde nem o diabo podia perder as botas porque nunca lá foi.
Estou a ficar passada com isto. Por favor, querida Maria, diz-me o que devo fazer.
Didas"
Cá o meu, tem nome. Chama-se Celestino, e de vez em quando desorienta-se e começa a repetir incessantemente:
ResponderEliminarFaça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder,
Faça inversão de marcha assim que puder, ...
Só há uma maneira de o calar
O botão off
Já comprei um. É igual.
ResponderEliminarPara minimizar a seca, pus uma voz de uma brasileira.
"Entre na rotatória..."