sexta-feira, agosto 06, 2010

Capítulo III - SÃO_CEREJAS, Senhor!

Justificando o título, faz-se agora um breve apontamento sobre um assalto a territórios conhecidos. Foi logo após a refrega, naquela luta desigual com o borrego no café STOP.
Alguém gritou à beira do caminho: "Cerejas! Pára, pára, que ainda há ali cerejas". Foi um 'arreter à la presse' porque os carros vinham todos em filinha pirilau. Pisca da direita e fomos a elas.
Dois minutos após já havia uma dama de Coimbra que, ao ser abordada pelo seu marido - o qual com ar carrancudo lhe perguntou: "Senhora, o que levais no vosso regaço?" - lhe respondeu dissimulando: "São Cerejas, Senhor". E não é que o milagre se fez? Ei-las que, saltitando do regaço, lhe vieram parar à mão. Milagre, Senhora, Milagre...
Entretanto, uma alma muito mais pecaminosa, ao ver que não alcançava nenhuma, suspirava: "Estão verdes..". Esquecia-se de que as poucas que ainda havia já estavam quase passas.
E o salta pocinhas continuava: "Estão mais verdes que o João Moutinho no FCP."
Uma outra alma errante perdia-se no meio do cerdeiral, não sei se à cata delas, se aliviando o butano que o invadia. Seja como for, o ar era de felicidade...
Dizia esta pequena: "Consegui, consegui... apanhei uma das cerejas do milagre. Serei abençoada?
Não tenho palavras para esta foto... aceitam-se legendas...

Como epílogo deste breve apontamento, devo referir que as ditas cerdeiras eram do nosso terreno. Não houve acto ilícito nas invasão. Pelo menos era isso que pensávamos até chegarmos a casa da nossa cunhada Julieta, a qual nos informou de que as cerejas estavam arrendadas a um comerciante da Penajóia... Ah, Ah, Ah!

2 comentários:

Tuna Tecales!