O Natal é sempre que o Rafael quiser!

E foi ontem!
Tínhamos à noite um cabaz de Natal à porta da Mouradia: um saco com uma garrafa de Dom Rafael o Castelão branco, uma garrafa de Dom Rafael o Castelão tinto, um queijo do Rabaçal que é uma lambarice, o jornal «Região do Castelo» (que merecerá um texto à parte), um envelope com um poema dentro... e um «perfume a amizade» que se entranha pelos poros todos.
Só podia ser - e foi - obra do Pai Natalitolindo!
Ele «confessou»: "Foi uma ODISSEIA! Às 5 horas fui aí... só que quando saí do carro... não levava o filha da puta do saco! Regressei pelos Covões, pois ia decidido a pedir internamento em psiquatria... mas como já lá não estava o Rui Pato... achei melhor ir para o Bairro! Voltei aí pelas 20H00... espreitei por uma janela e a Luisa(?), ou seria uma empregada(?), limpava, limpava, limpava, limpava a banca da cozinha... tu não estavas nem vestido nem em cuecas (boxers). Só mandei a mensagem porque pensei que, como ias de carro e entravas directo na garagem, nem deste pelo saco e já o tinham roubado! Foi só para levar o jornal... o resto é água bórica! Foi uma brincadeira... por isso fui malcriado e não bati"


A cartinha do Pai Natal, devidamente assinalada com uma bolinha vermelha. A letra é, claramente, do Pai Natalitolindo!


Passatempo: quem descobrir quais são as duas palavras que faltam ganha... uma sessão de uma hora a ouvir o Zezé a tocar caixa de guerra... com os dois Sonotones nos ouvidos.