terça-feira, abril 02, 2013

Tuna Linha - todas as músicas... com todas as letras

Estas gravações foram feitas usando a técnica «All At Hill» (todos a monte) nos estúdios «Mouradia», graças ao equipamento, à técnica e à pachorra do Alexandre Gaspar, amigo do João Marcelino e, agora, também nosso.



1 - Tuna Linha
(música de «Tinta Verde» - Vitorino)
(letra de João Marcelino)

A dezasseis de Fevereiro
No apeadeiro de S. José
Estava eu todo porreiro
À espera do Metro em pé
Estava eu todo porreiro
À espera do Metro em pé
A dezasseis de Fevereiro
No apeadeiro de S. José

(Repete 3º e 4º / 1º e 2º em todas as quadras)

Olhava para os carris
Mas do Metro nem sinal.
Fui coçando o nariz
Algo estava a correr mal

Meti os pés ao caminho
Fui andando pela linha
Vi que não estava sozinho
Mas o Metro, esse, não vinha

Foi então que dei por mim
No Parque, na Estação.
A viagem foi assim
Toda feita em excursão.



2 - A linha
(música de «a Casa» de Vinicius de Moraes)
(letra de Paulo Moura)

É uma linha
muito engraçada.
Não tem comboios
nem tem mais nada.

Na maior parte
do seu trajecto
Não há carris
nem há projecto.

Os carris foram
para a sucata
E o Metro não
ata nem desata

Só mesmo as plantas
crescem aqui
E há bons recantos
p’ra fazer xixi.

Não há dinheiro?
Soa a sirene!
Foi pr’ó buraco
do B. P. N.



3 - Coimbra sem Ramal
(música de «Coimbra do Choupal»)
(Letra de David Carvalho / Refrão de João Marcelino / Adaptações de Paulo Moura)

Coimbra do Choupal
Nem metro nem ramal
Será que és Portugal
... ainda?...

Coimbra onde uma vez
Promessa alguém nos fez
Metro com rapidez
... já vinha!...

Coimbra das canções
P'ra nós nunca há tostões
Quase que nos põem
... a nu...

Coimbra dos doutores
Não queremos favores
Queremos o nosso
... Metro...

REFRÃO
O Metro é uma promessa
Em falta, essa é que é essa
E a malta não tolera
Tantos anos de espera.
Não baixamos os braços
A luta cria laços
Queremos o nosso Metro.



4 - À meia noite ao luar
(canção tradicional de Coimbra)
(refrão de Paulo Moura)

À meia noite ao luar
Vai nas ruas a cantar
O boémio e sonhador [bis]
A recatada donzela
De mansinho abre a janela
À doce canção de amor.

Ai como é triste
À luz do dia
Alguém levar
Os carris que havia.
A população
Devia estar grata
P’lo dinheirinho
Pago p’la sucata.

Dão as doze badaladas
Ao ouvir-se as guitarradas
Surge um luar que é de prata [bis]
A recatada donzela
De mansinho abre a janela
Vem ouvir a serenata.

Refrão (2X)



5 - Janeiras a Metro
(música tradicional portuguesa)
(letra de Paulo Moura)

Levante-se daí, minha senhora
Desse banco da estação
Venha a pé ou de automóvel
De autocarro ou camião

Coitadinho do Menino
Jesus teve um pesadelo:
Os carris já lá não estavam
E o comboio, então, nem vê-lo
(repete dois versos finais)

Levante-se daí minha senhora
Desse banco em Serpins
Venha cantar as Janeiras
A Coimbra de patins.

Coitadinho do Menino...

Levante-se daí minha senhora
Desse banco na Lousã
E venha de bicicleta
P’la fresquinha da manhã.

Coitadinho do Menino...

Levante-se daí minha senhora
Aí de Miranda do Corvo
Vem de burro p’ra Coimbra
Se não for muito estorvo.

Coitadinho do Menino...




Tudo seguidinho:

3 comentários:

Tuna Tecales!