Depois da gloriosa jornada de ontem, hoje de manhã fui acabar de cavar o buraco. Tive que me esquecer dos meus dotes de economista para fazer os cálculos correctos do sítio em que cada parte da raiz iria encaixar, de forma a não haver «caixas de ar». Depois do buraco feito, com uma profundidade máxima de 70cm, chamei as 3 Marias para tentarmos empurrar a oliveira para o buraco. Na primeira tentativa, a oliveira nem mexeu. Parecia cravada à relva e querer continuar deitada. Pensámos chamar matulões mas, antes disso, fizemos uma experiência: para a raiz não prender no terreno, pusemos duas tábuas em baixo de cada lado da raiz... e voltámos a tentar empurrar:
... e a oliveira avançou até ao buraco. A parte mais difícil estava feita.
Agora, era só levantar a oliveira para ela escorregar para o buraco, feito com esmero de alfaite-coveiro. E ela lá ficou toda direitinha, para gáudio da Mouradia:
Pusemos a terra de novo no buraco...
... e as Marias Filhotas, numa primeira fase, empurravam a terra para debaixo da raiz, na parte do meio, mais alta:
A oliveira lá foi ficando compostinha.
Depois da terra nivelada, repusemos os tapetes de relva que eu tinha retirado na véspera. E a oliveira ficou pronta para ser feliz.
Para já, a copa é do vizinho diospireiro. Mas um dia, vai ser uma oliveira muito bonita.
MARAVILHA!!!!
ResponderEliminarMas desta vez não arriscaste ir em tronco nu!!!
Foi uma boa opção...ou talvez não! Talvez se fosse em tronco nu teria sido mais fácil a erecção da oliveira!!!Mas com as talas de madeira...tudo se resolveu!
Mas foi um trabalho perfeito!
Parabéns à MOURADIA!
Não voltei lá de tronco nu porque isto eram só gajas à porta, umas atrás das outras, para me pedirem autógrafos... no peito...
EliminarTudo bem planeado,ASSUNTO.
ResponderEliminarA Arte e engenho a toda a cela da plantação de oliveiras.
Um Abraço.
Com malta amiga como esta, Tonito, não há nada que não se consiga fazer.
EliminarAbre aço!
A parte final da redação está um mimo. Faz lembrar as aulas do professor Rogério, não é?
ResponderEliminarGrande elogio me deste agora, carais!
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