sábado, novembro 30, 2013
quarta-feira, novembro 27, 2013
segunda-feira, novembro 25, 2013
Castanhas assadas em cruz, à moda da Olga e do Carlos Viana
Para quem nunca experimentou as castanhas cortadas desta maneira, recomendo. Ficam assadas mais homogeneamente e descascam-se com uma enorme facilidade.
Acompanhadas com uma jeropiga branquinha, então, ficam de estalo!
Acompanhadas com uma jeropiga branquinha, então, ficam de estalo!
domingo, novembro 24, 2013
Já havia literatura mas agora há comida de «Cordel»
Tinha lido no «Diário de Coimbra» uma notícia de um novo restaurante em Coimbra, na Rua Salgueiro Maia, em Santa Clara: "Trata-se de uma aposta do chef Paulo Queirós que oferece à cidade «um novo conceito de cozinha»", cruzando restauração com doçaria e mercearia.
No sábado, tentámos ir até lá. Voltas para cima e para baixo mas não encontrámos o «Cordel». No início da rua havia um café («Brasileiro») que vimos que servia refeições e fomos lá. E comemos bem, por um valor muito reduzido (€ 6,50 por pessoa, com salada, sopa, frango assado no forno com batata e arroz, vinho verde à pressão, sobremesa e café).
De barriguinha cheia, antes de regressarmos a casa, tentámos de novo percorrer a Rua Salgueiro Maia em busca do «Cordel». Mas, de novo, chegámos ao fim da rua sem encontrarmos nada. Estava uma senhora à porta de casa e perguntámos-lhe se sabia deste novo espaço. Não sabia. Invertemos a marcha e, quando passámos de novo pela senhora, ela fez-nos sinal para pararmos:
- Afinal o restaurante existe e é aqui mesmo, do outro lado da rua. Olhem.
Duas raparigas estavam à porta, de avental, e explicaram-nos que os reclamos ainda estavam a ser feitos e só chegariam na 3ª feira.
- Querem entrar e beber um café?
- Obrigado, mas se estiverem abertos amanhã, vimos cá almoçar.
- Estamos abertos todos os dias.
E lá regressámos hoje.
O espaço está muito interessante, com um móvel antigo de mercearia no topo, com tulhas e prateleiras com produtos tradicionais que estão à venda. Queríamos trazer algumas conservas mas ainda não tinham os preços:
- Podem levar o que quiserem e depois passam por cá para pagarem.
Para experimentarmos, pedimos quatro pratos diferentes: bochechas de porco, lombinhos com queijo do Rabaçal e batata doce, rojões e filetes de robalo com amêndoas e batata roxa. Sim, sim, batata roxa... uma delícia, e o chef Paulo Queirós ainda teve a amabilidade de vir à mesa explicar-nos que não se encontra à venda ("por vezes há na Makro") e que até "há batata violeta".
Estava tudo tão bom que temos de lá voltar para provarmos outros pratos... e repetirmos alguns dos que experimentámos.
Tudo isto acompanhado por um tinto de reserva da Bairrada...
Para sobremesa, deveríamos provar a doçaria, outra especialidade do «Cordel», mas as nossas barriguinhas já estavam "sossegadas"... e pedimos um marmelo assado. Fotografei-o para mostrar que um só marmelo pode valer por um par de marmelos.
As minhas filhotas pediram cafés e trouxeram-nos quatro pequenos pastéis de Santa Clara. E que delícia que estavam. Aquela massa estaladiça com sabor a manteiga... e um recheio divinal... hmmm... ficámos fãs.
O «Cordel» tem uma página no Facebook e uma página internet.
Rapazinhos - um arbusto que me relembra os tempos de escola primária em Caria
Quando frequentei a escola primária na minha terra, havia no recreio um arbusto que o professor Rogério (meu Pai) cedo me ensinou a apreciar: arrancando a sua flor vermelha do seu pé e apertando a base da flor, saía uma gotinha de néctar que se chupava, ficando na boca um sabor adocicado.
Nunca soube o nome desse arbusto mas sempre desejei saber como se chamava e encontrá-lo para o plantar no meu quintal.
Passados mais de 40 anos, numa conversa em minha casa, em Coimbra, falei sobre isto e a Júlia disse-me:
- Chamam-se «rapazinhos». E consigo arranjar-lhe um pé para plantar.
Desde então, tenho os rapazinhos na parte lateral do meu quintal. Além de ser uma planta muito bonita, de vez em quando vou visitá-la e ela oferece-me, durante todo o ano, algumas das suas flores para eu apreciar o seu néctar. Sabe-me deliciosamente... e relembra-me a minha infância.
Nunca soube o nome desse arbusto mas sempre desejei saber como se chamava e encontrá-lo para o plantar no meu quintal.
Passados mais de 40 anos, numa conversa em minha casa, em Coimbra, falei sobre isto e a Júlia disse-me:
- Chamam-se «rapazinhos». E consigo arranjar-lhe um pé para plantar.
Desde então, tenho os rapazinhos na parte lateral do meu quintal. Além de ser uma planta muito bonita, de vez em quando vou visitá-la e ela oferece-me, durante todo o ano, algumas das suas flores para eu apreciar o seu néctar. Sabe-me deliciosamente... e relembra-me a minha infância.
sábado, novembro 23, 2013
sexta-feira, novembro 22, 2013
«A minha primeira vez» - António Pimpão
A primeira vez que andei numa bicicleta teria para aí 6 ou 7 anos.
Foi assim:
Quando era criança e vivia em Quiaios ia pelo menos uma vez por mês com os meus pais a uma das feiras mensais que se realizavam nas redondezas: Maiorca, Ferreira-a-Nova ou Tocha. A finalidade era vender produtos agrícolas ou animais adultos (bois ou porcos) e comprar sementes, alfaias ou animais para criar: leitões ou bezerros.
Num dos dias em que ia à feira da Ferreira com os meus pais, passou por nós o meu padrinho, soldado da GNR, montado na sua bicicleta enorme, roda 28. Ofereceu-me boleia e aceitei, montando à sua frente, no quadro da bicicleta. Foi a primeira vez que montei uma bicicleta.
Arrancámos, ele lá foi pedalando enquanto eu ia todo impante, a caminhar sentado, sem esforço, até que surgiu uma subida. Aguentou a pedalar o máximo que pôde mas não evitou ter que parar para, enquanto fosse a subir, levar a bicicleta à mão. No momento em que parou desequilibrámo-nos e malhámos ambos no chão.
Arrancámos de novo e quando chegámos a nova subida a bicicleta ia perdendo a direção e o equilíbrio, à medida que perdia velocidade. Outra queda.
Novo troço a pé e novo arranque. Até à subida seguinte. Quando o meu padrinho começava a pedalar com esforço e a bicicleta começava a perder velocidade era logo eu quem acabava por provocar o desequilíbrio, inclinando-me para cair. E lá fomos de novo ao chão.
Quando, depois, via nova subida lá ao longe começava logo a preparar-me mentalmente para mais uma queda, pois chegara à conclusão de que cair era a única forma de descer da bicicleta quando esta levava mais do que uma pessoa.
Até à feira foram umas 7 ou 8 quedas. Já ia com o corpo todo dorido e cheio de escoriações nos joelhos e nos cotovelos. Creio que o meu padrinho não ia melhor, pois algumas vezes era eu e a bicicleta a cair em cima dele.
Cheguei à feira antes dos meus pais. Quando eles chegaram e contei ao meu pai o martírio por que tinha passado e que nunca mais queria andar de bicicleta, ele disse-me. É uma pena. O teu padrinho é muito boa pessoa mas tem esse defeito de se embebedar logo pela manhã!
O trauma foi grande. Só aprendi a andar de bicicleta quando tinha para aí uns 15 anos.
António Pimpão
Foi assim:
Quando era criança e vivia em Quiaios ia pelo menos uma vez por mês com os meus pais a uma das feiras mensais que se realizavam nas redondezas: Maiorca, Ferreira-a-Nova ou Tocha. A finalidade era vender produtos agrícolas ou animais adultos (bois ou porcos) e comprar sementes, alfaias ou animais para criar: leitões ou bezerros.
Num dos dias em que ia à feira da Ferreira com os meus pais, passou por nós o meu padrinho, soldado da GNR, montado na sua bicicleta enorme, roda 28. Ofereceu-me boleia e aceitei, montando à sua frente, no quadro da bicicleta. Foi a primeira vez que montei uma bicicleta.
Arrancámos, ele lá foi pedalando enquanto eu ia todo impante, a caminhar sentado, sem esforço, até que surgiu uma subida. Aguentou a pedalar o máximo que pôde mas não evitou ter que parar para, enquanto fosse a subir, levar a bicicleta à mão. No momento em que parou desequilibrámo-nos e malhámos ambos no chão.
Arrancámos de novo e quando chegámos a nova subida a bicicleta ia perdendo a direção e o equilíbrio, à medida que perdia velocidade. Outra queda.
Novo troço a pé e novo arranque. Até à subida seguinte. Quando o meu padrinho começava a pedalar com esforço e a bicicleta começava a perder velocidade era logo eu quem acabava por provocar o desequilíbrio, inclinando-me para cair. E lá fomos de novo ao chão.
Quando, depois, via nova subida lá ao longe começava logo a preparar-me mentalmente para mais uma queda, pois chegara à conclusão de que cair era a única forma de descer da bicicleta quando esta levava mais do que uma pessoa.
Até à feira foram umas 7 ou 8 quedas. Já ia com o corpo todo dorido e cheio de escoriações nos joelhos e nos cotovelos. Creio que o meu padrinho não ia melhor, pois algumas vezes era eu e a bicicleta a cair em cima dele.
Cheguei à feira antes dos meus pais. Quando eles chegaram e contei ao meu pai o martírio por que tinha passado e que nunca mais queria andar de bicicleta, ele disse-me. É uma pena. O teu padrinho é muito boa pessoa mas tem esse defeito de se embebedar logo pela manhã!
O trauma foi grande. Só aprendi a andar de bicicleta quando tinha para aí uns 15 anos.
António Pimpão
terça-feira, novembro 19, 2013
Bandeira Outonal
O nosso diospireiro e a nossa Maria Oliveira Rafael não foram aos jogos da Selecção Nacional mas também formaram a bandeira portuguesa!
domingo, novembro 10, 2013
Passeio às buracas do Casmilo - a reportagem fotográfica
"Mandou faser"
O tratamento do dói-dói da Irene - primeira fase
Segunda fase (o tratamento menos amador)
"Antonino, agora tens duas colheres"
Zé Pinheiro, era só gajas!
O talefe
A meio do caminho, fiquei com a telha!
O campo de lapiás
As buracas do Casmilo
"Cadeiras da Rainha Santa! Cinco euros cada uma!"
Azeitonas traçadinhas
Para acabar em beleza, as Santas Farruscas
Bem hajam pela grandiosa jornada, malta!
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