Quando frequentei a escola primária na minha terra, havia no recreio um arbusto que o professor Rogério (meu Pai) cedo me ensinou a apreciar: arrancando a sua flor vermelha do seu pé e apertando a base da flor, saía uma gotinha de néctar que se chupava, ficando na boca um sabor adocicado.
Nunca soube o nome desse arbusto mas sempre desejei saber como se chamava e encontrá-lo para o plantar no meu quintal.
Passados mais de 40 anos, numa conversa em minha casa, em Coimbra, falei sobre isto e a Júlia disse-me:
- Chamam-se «rapazinhos». E consigo arranjar-lhe um pé para plantar.
Desde então, tenho os rapazinhos na parte lateral do meu quintal. Além de ser uma planta muito bonita, de vez em quando vou visitá-la e ela oferece-me, durante todo o ano, algumas das suas flores para eu apreciar o seu néctar. Sabe-me deliciosamente... e relembra-me a minha infância.
Também gostava muito do néctar que havia nesta planta. Nunca mais a tinha visto e nem me lembrava dela. Obrigada, Paulo, pela recordação deliciosa
ResponderEliminarLó
Ló, nada melhor do que voltares a apreciar estas flores. É só vires a minha casa, na extensão do Bairro Norton de Matos, em Fala.
EliminarUm beijo
Para que serve
ResponderEliminarPara que serve... essa pergunta?
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