Ao chegarmos a Carcavelos, aBerta sugeriu que fôssemos almoçar à «Passarinha» (ou algo assim parecido... ah! É isso, «Pastorinha»). Valeu-nos o Rafaelito ir de gravata, para nos deixarem comer. "Têm reserva?" - perguntou-nos o chefe de sala. "Nós somos dois casais sem quaisquer reservas".
A TriMargarida comeu uma pescada à Bulhão Pato. "Muito boa", disse ela. No final, quando pediu a sobremesa (1/2 de bolo de chocolate tipo mousse e 1/2 de encharcada) o empregado perguntou: "A senhora deseja canela na sua encharcada?". O Paulo Moura perguntou-lhe: "Como é que o senhor sabe que ela a tem encharcada?!"
O resto dos dois casais comeu entrecosto com arroz de feijão. Como o entrecosto foi à fartazana e estava bom, o Rafaelitolindo aproveitou para suspirar pelo arroz de feijão da Celestita, "que é muito melhor".
Até aqui, aBerta estava a comer com faca e garfo, que "noblesse oblige"...
... mas o Paulo Moura não é homem de cerimónias e deu o exemplo de como se come entrecosto no lado de trás da serra.
Um Monte Velho (Alentejo) branco e um Charamba (Douro) tinto. "Os senhores desejam água?" A resposta foi rápida: "Temos lá muita, na serra da Estrela".
O Rafaelito deliciou-se com a TriMargarida a mexer-lhe no pau de canela. Mal sabia ele o que estava para vir.
"Mil e duzentos paus de pão!!!!!!"
Do que o Car(v)alho se safou...
Estava bom tempo e descemos do restaurante para a praia. A TriMargarida trouxe uns pensos higiénicos que havia na casa de banho do restaurante. O Paulo Moura trouxe uns Chupa-Chups que havia no balcão.
Enquanto uns conversavam...
... outros apanhavam sol.
E lá fomos ao lançamento do livro «Poemas de Menagem» do Jorge Castro, o nosso amigo e Mestre Dom OrCa, na junta de freguesia de Carcavelos.
Aquilo estava cheio de malta porreira, pá.
A Lourdes e o filho, Alexandre. "Lourdes, ele saíu de ti?!"
Aquilo era só abraços. Não admira. Como diz o Miúdo, dos «Vozes da Rádio», "há gente assim, pessoas de abraço".
A Margarida, que não se acha fotogénica mas eu acho que é.
O Rafaelito quis tirar uma foto, "para não pensarem que tu não vieste cá".
O Jorge Castro ladeado pela Drª. Zilda Costa da Silva, presidente da junta de freguesia de Carcavelos, e pela Rosário Rodrigues.
A Dra. Zilda e a Fernanda Frazão, da editora Apenas Livros, que nunca se cansa de dar mimos ao Jorge Castro. E ele merece-os, "Eça é que é Eça", como gosta de escrever a São Rosas.
Actuação das Cramol (nome que nos deu a ideia para criarmos um grupo coral de homens, os «C'ra'Mole»):
Rosário Rodrigues e Rui Farinha (como lhe disse depois do jantar, "se eu tivesse a sua voz, isso é que era..."):
Rui Farinha num engate descarado à Lourdes, ainda por cima usando um texto do marido dela:
Mário Piçarra (a São Rosas adorou o apelido):
Estefânia Estevens (que voz... ouvia-se a alma):
A São Rosas só ficou desapontada porque pensava que o livro era «Poemas de Ménage»... mas não se pode ter tudo.
O Jorge Castro agradeceu e abraçou-nos:
A dedicatória ao Paulo Moura foi feita na página 17, junto à dedicatória impressa no livro.
A Lourdes num dos poucos momentos em que não esteve de olhos postos no "sê hóme".
Depois do «Carcavelos de Honra» fomos beber uns chás. E aBerta disse à empregada que era a primeira vez que via o chá Gorreana em saquetas individuais. Lá tive que esclarecer a senhora: "Sabe, aBerta gosta muito deste chá e está habituada a levar no pacote".
Fomos jantar com o OrCa e amigos ao restaurante Kokas. E aBerta levou um lindo conjunto de casaco e carteira. O Rafaelito só não gostou de a Académica ter empatado com o Belenenses, quando "até jogaram só com dez muito tempo". É o que dá ter um emblema de ouro de 50 anos de sócios da Académica: as alegrias são poucas e sempre efémeras.
Quem quiser saber o que lá se passou... a sério, só indo ao blog Sete Mares.
Já lá morais, nos Sete Mares!
ResponderEliminarPor estas e por outras é que tudo isto vale a pena! E, não me falte a pedalada, haveis de levar comigo por muitos e longos anos!
Bela reportagem. Divulgarei, claro!
Abraços e beijos.
A "peida alada"?!
ResponderEliminarIsto foi uma verdadeira romaria!!!
ResponderEliminarBonito de se ver.
:-)
Palavras para quê...depois de ver estas imagens.
ResponderEliminarComo dis a Gotinha, foi uma autêntica Romaria Carcaveliana!
Ai o pão torradinho...a derreter a manteiga e a...carteira! ...dasse!
Ainda não consegues dormir a pensar nisso, Rafaelito...
ResponderEliminarAonde há abraços vale sempre a pena ir.
ResponderEliminar(Mesmo que sejam magritos. OUVIS-TE PM)
Ele manda dizer que agora está ocupado a comer papas Cerelac com um funil na boca e uma rolha no cu.
ResponderEliminarTá visto! Esta http://bp0.blogger.com/_BN_JxLiHByE/R95Km_qRfrI/AAAAAAAAA4I/vgmm-MybBkw/s1600-h/HPIM4583.jpg foi a maneira que encontraram para pagar o almoço... E ainda era capaz de dar para o jantar. :P
ResponderEliminarO filho da Lourdes já não tem dezoito anitos? Podiam levá-lo aos encontros da Funda... 8)
Eu bem tento convencê-lo, mas o gajo não rende :O)
ResponderEliminarE tu és uma garganêra :OP
O filho da Lourdes?!Com aquela barba toda, D. Matita? Nem se viam os bolos...
ResponderEliminarNem sequer as meias brancas!
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