domingo, março 08, 2009

Dia Internacional da Mulher


Poeta não sou

Passam as noites.
Noites cansadas.
Prisioneiras
nas voltas da vida.
Em sonhos
encruzilhadas,
sem refúgio ou guarida.

Sombras de finitude.
Que espreitam
silenciosas,
matreiras!
E tentam de várias maneiras
perturbar a quietude.

Dor sofrida.
mutante
jogando às escondidas
num vai e vem constante,
saltitando,contente,
entre o corpo e a mente.

O dia amanhece.
É hora.
Lá fora
há mundos a construir,
há vidas a florir!

Vamos colocar a máscara
bem pintada,
airosa,
dizendo ao sol e ao vento
Óh!
Como estou formosa!

Agarremos
a aurora da velhice.
Com a força da amizade,
da alegria,
do amor.
Não vamos adormecer
no suave entardecer!

Poeta não sou.
Mas escrevi, sem pudor.
O meu sentir é assim!
Eu sou filha de flor.
Tenho nome de jardim.

A todas as mulheres minhas amigas
Celeste Maria

2 comentários:

  1. Lindo, Celeste. Bom trabalho, Rafael. Agora outro post com o outro poema... e mais que haja (e há dec erteza)

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  2. bem... tou sem palavras! simplesmente maravilhoso!

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Tuna Tecales!