Poeta não sou
Passam as noites.
Noites cansadas.
Prisioneiras
nas voltas da vida.
Em sonhos
encruzilhadas,
sem refúgio ou guarida.
Sombras de finitude.
Que espreitam
silenciosas,
matreiras!
E tentam de várias maneiras
perturbar a quietude.
Dor sofrida.
mutante
jogando às escondidas
num vai e vem constante,
saltitando,contente,
entre o corpo e a mente.
O dia amanhece.
É hora.
Lá fora
há mundos a construir,
há vidas a florir!
Vamos colocar a máscara
bem pintada,
airosa,
dizendo ao sol e ao vento
Óh!
Como estou formosa!
Agarremos
a aurora da velhice.
Com a força da amizade,
da alegria,
do amor.
Não vamos adormecer
no suave entardecer!
Poeta não sou.
Mas escrevi, sem pudor.
O meu sentir é assim!
Eu sou filha de flor.
Tenho nome de jardim.
A todas as mulheres minhas amigas
Celeste Maria
Lindo, Celeste. Bom trabalho, Rafael. Agora outro post com o outro poema... e mais que haja (e há dec erteza)
ResponderEliminarbem... tou sem palavras! simplesmente maravilhoso!
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