terça-feira, fevereiro 01, 2011
Deolinda - "Que parva que eu sou"
Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar
Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "casinha dos pais"
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou
Sou da geração "eu já não posso mais!"
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
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Grande Deolinda!
ResponderEliminarTão verdade que até dói!!
ResponderEliminar(e ainda há quem diga que a música de intervenção acabou... Pffff!!)
Quem diss'isso não conhecia os «Músicos do Metro de Coimbra»
ResponderEliminarSó não dão é o devido realce e importância á música de Intervenção dos Músicos no Metro de Coimbra!
ResponderEliminarPreferem uma Deolinda qualquer....
Deixa estar, Rafaelito. Ainda havemos de ir também ao Coliseu... nem que seja para alimentar os leões!
ResponderEliminar...sim que por lá os leões andam moribundos!
ResponderEliminarTêm medo que o Berlusconi lhes coma as leoas.
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