terça-feira, dezembro 27, 2011
segunda-feira, dezembro 26, 2011
«Cantadeiras de Carais»
Homenagem dos Mouras de Fala, no jantar de Natal de 2011, às Cantadeiras de Caria. A Dona Maria Albina (Albina porque tem o buço branco), a Marquinhas e a Emilinha Padecente interpretam uma música de Natal.
«Alegrem-se os céus e a terra
cantemos com alegria
Já nasceu o Deus Menino (carais!)
Filho da Virgem Maria»
O David Caetano explica, partindo deste video e para quem não sabe, quem são as Cantadeiras de Caria.
cantemos com alegria
Já nasceu o Deus Menino (carais!)
Filho da Virgem Maria»
O David Caetano explica, partindo deste video e para quem não sabe, quem são as Cantadeiras de Caria.
domingo, dezembro 25, 2011
Tradicionalidades - foi a vez do Amadeu dar música
Excertos da notícia no Farol da Nossa Terra:
"Num ambiente contagiante e pedagógico, o Auditório Maria José Cunha, da Fundação Lapa do Lobo, acolheu na noite de sábado, 17 de Dezembro, um invulgar concerto monográfico de cavaquinho, precisamente o quarto evento cultural do ciclo «Tradicionalidades do Canto, da Dança e da Música» que a própria Fundação tem vindo a dinamizar em parceria com o lapense Pedro Fonseca, um entusiasta desta temática cultural.
Cumprindo a promessa feita um mês atrás, ante o entusiasmo do público que assistiu ao excelente concerto acústico do grupo de cordas da secção de fado da Associação Académica de Coimbra (AAC), Pedro Fonseca trouxe agora ao mesmo palco o responsável musical daquele grupo, Amadeu Magalhães, professor de instrumentos tradicionais (cavaquinho, bandolim, guitarra, concertina, flauta e gaita de foles).
Acompanhado à guitarra por Miguel Veras, o especialista convidado, conhecido por trabalhar com os Realejo, grupo de que é responsável desde 1990, Fausto, Dulce Pontes, José Cid, Roberto Leal, Né Ladeiras, Brigada Vítor Jara, Anabela, Paulo Bragança, Paulo de Carvalho, Luís Represas, entre outros, entusiasmou uma assistência de 70 presenças e a todos impressionou na sua forma diferente de tocar cavaquinho, explicando ao mesmo tempo as técnicas de execução e os pormenores rítmicos, harmónicos e melódicos daquele instrumento.
Num ambiente que acabou por se tornar informal, pela dinâmica que foi sendo criada entre a plateia e o palco, viveu-se uma noite especial, de duas horas e meia de espectáculo, que deu ocasião à interpretação de Laurindinha, Rosinha do meio, Corridinho, Alecrim, Music for a found harmonium, Quadrilha menor, O anel que tu me deste, Não vás ao mar Toino!, Vai-te lavar morena, Polkas, Palaciana, Ó meu menino Jesus, Laranjinha, São Gonçalo de Amarante, e Vira Minhoto, sempre com algumas notas explicativas entre cada uma destas músicas. A constituição do instrumento, a amplificação de som, a comparação de escalas entre o cavaquinho e a guitarra, a diferença de sonoridade do trémulo do cavaquinho e da guitarra, a diferença entre o cavaquinho brasileiro e o cavaquinho português, as técnicas da guitarra clássica para fazer melodias, o tipo e a espessura de cordas, as afinações, etc., foram aspectos que ia abordando, umas vezes por iniciativa sua, outras vezes para satisfazer questões que eram colocadas por Pedro Fonseca e até por outras pessoas da plateia ligadas à música (...)"
E o Pedro Concertinas mostrou que sabe pegar num microfone de forma sensual:
"Num ambiente contagiante e pedagógico, o Auditório Maria José Cunha, da Fundação Lapa do Lobo, acolheu na noite de sábado, 17 de Dezembro, um invulgar concerto monográfico de cavaquinho, precisamente o quarto evento cultural do ciclo «Tradicionalidades do Canto, da Dança e da Música» que a própria Fundação tem vindo a dinamizar em parceria com o lapense Pedro Fonseca, um entusiasta desta temática cultural.
Cumprindo a promessa feita um mês atrás, ante o entusiasmo do público que assistiu ao excelente concerto acústico do grupo de cordas da secção de fado da Associação Académica de Coimbra (AAC), Pedro Fonseca trouxe agora ao mesmo palco o responsável musical daquele grupo, Amadeu Magalhães, professor de instrumentos tradicionais (cavaquinho, bandolim, guitarra, concertina, flauta e gaita de foles).
Acompanhado à guitarra por Miguel Veras, o especialista convidado, conhecido por trabalhar com os Realejo, grupo de que é responsável desde 1990, Fausto, Dulce Pontes, José Cid, Roberto Leal, Né Ladeiras, Brigada Vítor Jara, Anabela, Paulo Bragança, Paulo de Carvalho, Luís Represas, entre outros, entusiasmou uma assistência de 70 presenças e a todos impressionou na sua forma diferente de tocar cavaquinho, explicando ao mesmo tempo as técnicas de execução e os pormenores rítmicos, harmónicos e melódicos daquele instrumento.
Num ambiente que acabou por se tornar informal, pela dinâmica que foi sendo criada entre a plateia e o palco, viveu-se uma noite especial, de duas horas e meia de espectáculo, que deu ocasião à interpretação de Laurindinha, Rosinha do meio, Corridinho, Alecrim, Music for a found harmonium, Quadrilha menor, O anel que tu me deste, Não vás ao mar Toino!, Vai-te lavar morena, Polkas, Palaciana, Ó meu menino Jesus, Laranjinha, São Gonçalo de Amarante, e Vira Minhoto, sempre com algumas notas explicativas entre cada uma destas músicas. A constituição do instrumento, a amplificação de som, a comparação de escalas entre o cavaquinho e a guitarra, a diferença de sonoridade do trémulo do cavaquinho e da guitarra, a diferença entre o cavaquinho brasileiro e o cavaquinho português, as técnicas da guitarra clássica para fazer melodias, o tipo e a espessura de cordas, as afinações, etc., foram aspectos que ia abordando, umas vezes por iniciativa sua, outras vezes para satisfazer questões que eram colocadas por Pedro Fonseca e até por outras pessoas da plateia ligadas à música (...)"
E o Pedro Concertinas mostrou que sabe pegar num microfone de forma sensual:
sábado, dezembro 24, 2011
sexta-feira, dezembro 23, 2011
Sempre bem lavadinhos
Aprendam a distinguir um bombo normal de um bombo de Lavacolhos.
Isto é (ou melhor, era) um bombo normal:
E isto é um bombo de Lavacolhos:
Isto é (ou melhor, era) um bombo normal:
E isto é um bombo de Lavacolhos:
Tu_na Rua - (que por) Caria...
quinta-feira, dezembro 22, 2011
A Dona Maria Alcina no programa «Portugal no Coração»
Entrevista a Maria Alcina Patrício, nonagenária fundadora das Cantadeiras de Caria, no programa «Portugal no Coração» da RTP1 no passado dia 13 de Dezembro de 2011.
Uma Senhora Mulher!
Uma Senhora Mulher!
quarta-feira, dezembro 21, 2011
Tu_na Santa - "Caria_sidades"
segunda-feira, dezembro 19, 2011
Tuna Santa - Momentos religiosos
quarta-feira, dezembro 14, 2011
Vozes da Rádio na Casa da Música
Digressão Vintage - 15 de Outubro de 2011
«Pearl's a singer»... dedicada à Sra. Merkell
«Pearl's a singer»... dedicada à Sra. Merkell
terça-feira, dezembro 13, 2011
O Amadeu vai mostrar como se toca cavaquinho sem se ver a mão direita
"Continuando o Ciclo «Tradicionalidades do Canto, da Dança e da Música», vamos ter no próximo dia 17/12, às 21:30, no auditório da Fundação Lapa do Lobo
O cavaquinho
Espectáculo Monográfico, com Amadeu Magalhães
Sobre o espectáculo
O Cavaquinho, cordofone de 4 cordas da família das violas europeias, também designado por machimbo, machim, machete, manchete ou marchete, cavaco, braguinha ou braguinho, terá as suas origens na região de Braga.
Graças à facilidade de transporte e à sonoridade muito dada ao acompanhamento de canções vivas e alegres, chulas, malhões, canas-verdes, etc., daí se foi difundindo para outras regiões do país e do mundo ( Coimbra, Lisboa, Algarve, Madeira, Açores, Cabo Verde e Brasil ), por vezes com ligeiras modificações, a tal ponto que aparece nas ilhas Hawai um instrumento igual ao cavaquinho - o «ukulele» - ao que tudo indica, levado por um Madeirense.
Instrumento desconhecido de muitos durante vários anos, o cavaquinho renasceu nos anos 80, graças a um fantástico trabalho de Júlio Pereira, passando a integrar os mais diversos grupos que trabalham na área da música tradicional.
Podendo ser tocado em diferentes afinações e com diversas técnicas, pergunta-se:
- Qual será o seu verdadeiro potencial?
- E quais as suas limitações?
- Que sonoridades se poderão extraír de tão pequenito instrumento?
Ao correr da interpretação de vários temas, um dos responsáveis mais recentes por "...uma certa forma de tocar o cavaquinho", irá mostrar-nos técnicas de execução e abordar questões rítmicas, harmónicas e melódicas deste fantástico instrumento.
Num ambiente que se pretende contagiante, pedagógico, mas informal, vamos partilhar experiências com o especialista convidado - Amadeu Magalhães.
Pedro Fonseca"
quinta-feira, dezembro 08, 2011
Parabéns, Concertinas e anTunino!
terça-feira, dezembro 06, 2011
Santa Bebiana em Caria vista pelo Luís Ribeiro
segunda-feira, dezembro 05, 2011
Porque a Santa Bebiana não se festeja só "por Caria"
Festas de Santa Bebiana no Paul (Covilhã)
domingo, dezembro 04, 2011
Continuação das nossas aventuras com a Santa Bebiana em Caria
No final do cortejo da Santa Bebiana, só assistimos ao longe ao bailarico, em que o polivalente «padre Abreu» iniciou as cantorias.
Nós preferimos ir cear ao «Cangas», onde nos esperavam entrecosto de javali com castanhas e frutos silvestres, bifes da vazia com cogumelos selvagens, o vinho de Caria «2.5» (que, como o meu irmão Lourenço explicou, tem esse nome porque é a média de sócios - 5, a dividir pelo número de freguesias a que pertencem - 2) e, para terminar a ceia, uma jeropiga que era de estalo.
O David Caetano foi cear connosco e presenteou a São Rosas com um «cu da Guarda», do artista Daniel Martins. Como lhe paguei a ceia, no dia seguinte o David Caetano gabou-se aos amigos que "deu o cu por um jantar". A Mariana é que ganhou uma aula de bonsais, completamente à borla.
Saídos do «Cangas», como os cafés e bares estavam fechados, fomos «recear» (isto é, voltar a cear). Apanhámos a automotora, marcava o relógio da torre 8h15m (e ficou assim o tempo todo em que estivemos em Caria, pelo que deduzimos ali que o tempo não voa, como noutros sítios). Comemos a bola de carne e o bolo de canela que sobraram do furo na área de serviço de Celorico da Beira (e não Moimenta, ó Rafael), acompanhados com cervejas fresquinhas do mini-bar da automotora.
Depois disso, deixámos a TriMargarida e a Rita (maquinista e revisora) dormir e fomos pôr os Rafelitos e os Carvalhos às suas caminhas no «Passado de Pedra». O Rafael deitou-se na cama, de pernas decentemente fechadas...
... mas não tardou a abri-las:
Enquanto a Celeste nos mostrava os aposentos...
... o Rafaelito renovava-lhes o ar... e não parava de rir, o malvado:
O riso, tal como o cheiro, é extremamente contagioso:
E "até amanhã".
No sábado de manhã tivemos uma visita acompanhada pela guia do Turismo de Belmonte, Elisabete Manteigueiro, da Gaia, que começou por nos mostrar a Casa Etnográfica de Caria:
Mesmo dentro da casa, a Celestita brilhou como o sol.
O Paulo Moura aproveitou o pretexto de terem passado pelos calendários de gajas nas paredes da barbearia para contar à guia o seu sonho: "ter um espaço para a minha colecção de «carálhozô»".
... e lá saímos nós para visitar a Casa da Roda de Caria, ali mesmo ao lado.
A gaia, da Guia... digo, a guia, da Gaia explicou-nos como funcionava a roda:
Segundo ela, a roda tinha dois andares porque um era para as pessoas poderem deixar mensagens e/ou alguns pertences (cueiros, camiseiros,... como vimos em mensagens da época expostas lá dentro). O Carlos Carvalho pôs a hipótese de aquilo ser para gémeos:
E subimos para a Casa da Torre onde, depois de um impasse porque nenhuma chave abria o portão, lá conseguimos entrar para o auditório (muito pequeno, benza-o Santa Bebiana, pois não dá para mais de 80 pessoas sentadas, calculo eu) e para o pátio interior, muito interessante, com uma construção que não se sabe que uso teria, um lagar que foi reconstruído, um grande poço com escadaria de acesso... e uma inscrição na parede que foi explicada aos presentes, em linguagem oral e gestual:
Acabada a visita à Casa da Torre, telefonámos para o «Cangas» para escolhermos o prato do dia:
Luís do Cangas - Há arroz de marisco e leitão da bairrada.
Paulo Moura - Sai arroz de marisco para 14.
Rafael - Eu não. Quero bacalhau assado com batatas a murro.
Luís do Cangas - Pode ser. Na lista temos bacalhau grelhado.
Rafael - Não quero grelhado. É assado.
... e ficávamos nisto se a Celestita não interviesse e pusesse azeite na fervura.
Na descida para o «Cangas», continuámos as nossas figuras
O Paulo Moura mostrou as ruínas do lagar de vinho da família, onde ele próprio acompanhou, quando criança, a produção de vinho:
Ao almoço, tivemos a companhia da D. Mariazinha, Mãe do Paulo e do Lourenço, e da sua companhia de há mais de 40 anos, a Rosita.
O Rafael comeu uma bela posta de bacalhau. Só não sei se era grelhado ou era assado...
Depois de mais uma dúzia de copos de jeropiga que veio para a mesa e secou num instante, dirigimo-nos para o salão da Junta de Freguesia de Caria, onde chegou também a Banda Filarmónica de Caria, dando início à tarde de festa da Santa Bebiana:
Depois de um grupo de concertinas que iniciou as actuações, lá subiu a Tuna Meliches ao palco para cantar quatro músicas: «Movimento perpétuo associativo», o «Mais oui, c'est ça», a «Samaritana» e o «Arre burra». Com a Tuna Meliches em versão MineTuna, o «special guest star», Neil Young (Chico Padeiro):
(maldita máquina que corta o som quando se faz zoom!)
Grande inauguração do bombo de
O São Martinho, lá atrás, ria-se... vá-se lá saber porquê.
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