A Margarida conseguiu chegar, mesmo tendo seguido à risca as indicações do seu GPS (A25 > Ponte das Três Entradas > Unhais da Serra > Fundão). O Rafaelito estava tão esfomeado que comeu as Entradas todas (muitas mais que as Três da Ponte por onde tinham passado). Abençoado GPS!
Fomos recebidos pelo nosso colega e amigo Carlos S. Martinho que, pelo que nos pareceu, é muito conhecido lá pelas terras do Fundão, vá-se lá saber porquê...
A Margarida queixou-se que a ela não lhe mostravam a garrafa, nem lhe davam a cerveja a provar. Dito e feito.
A comida começou a chegar em abundância e toda deliciosa à nossa mesa do restaurante Alambique de Ouro. Aqui, já o Rafaelito ia na Ponte das Sete ou Oito Entradas.
A empregada (bem girinha) anunciava aqui os brioches que o cozinheiro oferecia para a sobremesa. Bem os pedimos, mas o cozinheiro não saiu da cozinha. Chamámos-lhes «brioches blue tooth».
O Senhor Santo Cristo do Fundão (devia ser com cerejas, mas só havia alhos).
Aqui já se começava a revelar aquele que a Olinda identificou no dia seguinte: o padre Fontes, de Vilar de Perdizes (ou, como o próprio corrigiu, Vilar de Petizes).
O Carlos São Martinho levou-nos a beber um copo numa das (também suas) novas obras do Fundão: o espaço da antiga moagem. Até tinha música ambiente ao vivo, com um pai e uma filha que - vá-se lá saber porquê - também conheciam o Carlos São Martinho!
O ambiente propiciava o idílio e até, como foi o caso deste par de jarras, começarem a tratar-se por tu.
À saída, o Rafaelito mostrou a sua indignação pelo momento supra.
Antes de irmos para os nossos quartinhos, ainda fomos fazer festas a uma zebra. Isto depois de o Paulo e o Rafaelito terem desinfestado o ar à volta do lago do hotel.
O Rafaelito arranjou uma amizade colorida, que não o largava.
A subir a serra, parámos na estalagem da Varanda dos Carqueijais, nas Penhas da Saúde. Aprendemos com a Olinda uma nova forma de jogar matraquilhos: cada vez que a bola ia até ela, gritava "ai, ai, ai, ai..." como se fosse perder a virgindade e deslocava a mesa um palmo para a frente. Terá aprendido esta táctica com o José Mourinho?...
A TriMargarida e o JF, pelo contrário, eram a calma em pessoa. Aqui, a TriMargarida exibia o que o Rafaelito classificou de «tapa-rego».
Quando parámos na Nave de Santo António, mostrei ao longe o Poio do Judeu, o maior monolito isolado à superfície da Serra da Estrela. Era tarde e não dava tempo para irmos até lá. Por isso o Mário Rui e o Rafaelito.... foram! Aqui, tentem descobrir onde estão eles.
O Paulo Moura teve que os ir lá resgatar. À chegada, o Rafaelito estava radiante: "Isto soube bem melhor que o almoço... mas às tantas é porque ainda não almocei".
O Paulo Moura parou num cruzamento porque não via nenhuma indicação para o Sabugueiro. Tirou o mapa do porta-luvas... abriu-o... tentou localizar aquele cruzamento no mapa... e a TriMargarida saiu do seu carro e veio dizer-lhe: "Olha lá, tens aqui ao lado uma placa". O Mário Rui até foi lá ajudar a soletrar: "T e um O, TO..."
Será que conseguiram chegar ao Sabugueiro? Será que conseguiram regressar? Será que conseguiram cravar algum queijo a umas senhoras de lá, a troco de uma serenata? Não percas o próximo capítulo...
Ainda bem que eu não fui...
ResponderEliminarAchas que não chegámos ao Sabugueiro?!...
ResponderEliminargrande reportagem!! :)
ResponderEliminarsó falta mesmo chegar ao sabugueiro...
com tantas placas, será possível?
JF
Placas?! Que placas?!
ResponderEliminarAs setas!! Das placas...
ResponderEliminarSetas de que placas? Não vi lá placas nehumas...
ResponderEliminarBom capítulo I.
ResponderEliminarBem o jantar de sexta no retaurante do Hotel Alambique...nem dá para contar!
Quando acabei "as entradas"(depois de chegar via três entradas com o GPS da Margarida!,já só os filetes de polvo tiveram direito a passarem do gorgomilo!
Só dava para poder ver passar as travessas...
Claro que quem se arrisca a ir a jantares que têm a honrosa presença do Dr. Carlos São Martinho, esposa e filho e que por acaso foi colega do Paulo e do Mário Rui e ainda Vice-Presidente da Câmara do Fundão...
Diz o Paulo para o empregado: traga a conta, por favor!
Já está pago, responde o empregado
Como assim, quem pagou?
Está pago e não posso dizer mais nada, retorquio o empregado!
E foi aqui, que eu Rafaelitolindo brilhou(não admira depois da operação às cataratas);
Calma aí, lá que não queira dizer não invalida que não me dê o trôco!"
Perante eu ficar como bom samaritano,e dada a atrapalhação do empregado. lá de chegou à conclusão óbvia que nos deliciámos com a amabilidade do Dr. Carlos!
Pela minha parte muito obrigado pela gentilesa!!
E não te esqueças que o Carlos é São Martinho, pelo que estamos na época dele.
ResponderEliminarA empregada girinha estava cansada e, por essa razão, aparece sentada na fotografia!
ResponderEliminarBem empregada!
ResponderEliminarSim, bem empregada a explicar como se faziam os brioches no restaurante :)
ResponderEliminarNada de placas nem setas, foi o angulo de visão
Haja alguém que defenda uma dama, JF.
ResponderEliminarFoi um fim de semana do caraças...
ResponderEliminarBoa comida,boa bebida,bons brioches e...um jantar afrodisiaco cujos efeitos estão longe de parar...
Olindarafaella
Queres que eu recolha por aí todos os extintores que possa e tos leve a casa?
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