domingo, outubro 15, 2006

Nem acta nem desacta

Aos treze dias do mês de Outubro do ano da desgraça de dois mil e seis, compareceram no restaurante Aeminium (para quem não sabe, tradução em latim do inglês «I Am In You», que é uma grande badalhoquice) o Rafaelitolindo, o Car(l)os Car(v)alho, o Antoninotira-mumfino e eu, que como não tenho mais nada para fazer fiquei incumbido de fazer esta acta que não desacta. Ausentes estiveram o Mário Rui, que às 22h00 telefonou a dizer que ia sair de Oliveira de Azeméis (aquela gaita deve funcionar com atraso), o Paulo Barata (que perdeu a língua num qualquer cunnilingus), o João Marcelino (por motivos de força maior), o Quinteiro (por motivos de força menor) e o Pedro Concertinas (que nem para irmos jantar a Carregal do Sal estava disponível, por excesso de trabalho).
Da ordem de trabalhos constaram:
  1. polvo assado e gato na brasa, regados com uma pomada que o Rafaelitolindo dizia que estava quente mas que mamou na mesma como os outros;
  2. boa língua (má língua não é connosco).
Mandámos várias deliberadas seguidas sem tirar, por unanimidade (mas sem aclamação, que havia mais gente no restaurante e não queríamos perturbá-los, que somos gente civil e zada):
  • a Tuna Meliches está bem e recomenda-se;
  • quem pode pode e quem não pode toque uma funheta;
  • para o 6º Encontra-a-Funda, seguiremos a sugestão do Car(l)os Car(v)alho e prepararemos uma peça de teatro adaptada dos D'artesão; será cravada aos Pimpões a gravação video para piratearmos o conceito;
  • entretanto, iremos combinando mais encontros destes, para ensaiarmos a referida peça e para fazermos gravações das nossas músicas, com o software que descobrimos na internet e que nos permitirá dispensar o tempo e o custo de uma deslocação a um estúdio.
E porque o vinho se acabou, saimos do restaurante e fomos para as nossas respectivas casas ter com as nossas respectivas mulheres, que a vida não é só convívio e diversão.
Como ninguém estava em condições de assinar, a acta fica assim.

Em tempo - no sábado de manhã fui cortar o cabelo (cada vez menos mas pago o mesmo) às escadas de S. Tiago. Falei das nossas aventuras de há anos nestas escadas ao senhor que me trabalhou a careca. Ele lembrava-se de algumas (pudera, com o barulho que nós fazemos....). E disse-me que ele e amigos organizam de 15 em 15 dias uns convívios e que poderia estar interessado em que fôssemos lá actuar num desses convívios. Pediu-me um contacto e dei-lhe o endereço deste blog. Preparem os instrumentos...

7 comentários:

  1. "quem pode pode e quem não pode toque uma funheta;"
    Hahahahahahahahahahahahah

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  2. Suspeito que este senhor que aparece na fotografia está a tentar afinar o instrumento.
    Assim, não vai lá. Não vai, não.
    Ninguém lhe dá uma mãozinha, não?

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  3. É claro que houve outros assuntos também muito discutidos...mas que não são aconselháveis figurar na des..acta o nó em que nos metemos...
    Mas assino a mesma!
    Uma pergunta: não serão actuações a mais, 15 em 15 dias para o barbeiro de carecas e seus amigos?
    Como é que o Pedro vai arranjar tempo?

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  4. Rafaelitolindo, a língua portuguesa é mesmo muito traiçoeira. Já corrigi o texto para que ficasse mais claro.

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  5. Posso fazer uma correcção quanto à pronúncia da palavra "Aeminium"??

    É que o "Ae" em Latim lê-se "É", logo deveremos ler na tradução para o inglês "Am in you" .

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  6. Correcção relevantíssima, Maria das Boiças. Deves trabalhar comó caralho para teres esses conhecimentos!

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  7. Pois é, são rosas, eu já trabalhei comó caralho...

    Agora estou na "retrete", como dizem os gauleses.

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Tuna Tecales!