quarta-feira, janeiro 31, 2007

Janeiró-Novela


O Rafaelitolindodasnossasjaneiras revelou mais uma vez ser um homem com C grande! Então não é que disponibilizou o seu Bairro Norton de Matos para as nossas maluqueiras, expondo-se às críticas da vizinhança e a levar com penicos atestados?


Um dos raros momentos em que a maceta do Rafaelito esteve para baixo.


«Olha as Janeiras liiiiiiiiiiiiiiindaaaaaaaas!»
«Quem quer Janeiras a preço de fim de estação?»


Aquele senhor à porta, Paulo de seu nome, não é o Rafaelitolindo. Mas são ambos filhos dos mesmos pais. E isso não é evidente só no aspecto, mas também na forma de ser...


... como se pode constatar no momento em que disse "entrem, entrem, que há uns petiscos e umas bebidas para vocês lá dentro". Como se vê, o Antonino até tentou passar por cima.


OK, OK, aqui a maceta do Rafaelitolindo também está para baixo... mas pelo menos está em funcionamento.


Para não tirar uma caixa de pastilhas do bolso, o João Marcelino protegeu a viola como pôde. Quem sabe violar, viola assim...


O Rafael cantou «Levante-se daí minha senhora...» e a cunhada lá se pôs de pé. Só que nos esquecemos de lhe dizer para se voltar a sentar e ao segundo «Levante-se daí minha senhora...» ela ficou sem saber se se devia levantar ainda mais.


O João Marcelino nesta noite tocou tudo, incluindo sinos e campaínhas de portas. Só não teve ocasião de tocar na Clarinha...


O trânsito até parou para nos ver e ouvir. OK, OK, os carros estavam lá estacionados, mas também podemos romancear um pouco, não?


Neste momento, estávamos a tocar para os dois lados da rua. O gesto do Paulo Moura não é o que parece...


Uma menção honrosa para as novas instrumentistas compradas no mercado de inverno: Mafalda (que tocou pandeireta sem necessidade de olhar para o pé do Rafael), Beatriz e Mariana (que tocaram ambas cavaquinho como se não fosse novidade). A Joana ficou-se pela voz, porque não quer ganhar calos nos seus dedos de donzela.


O momento alto da noite: com tantas casas de luzes apagadas, esta casa tinha a luz a acender e a apagar. Cantámos as janeiras para um sistema automático de iluminação com sensor de proximidade. As tecnologias também merecem que de vez em quando pensemos nelas.


Não me perguntem o nome dela que já não me lembro (maldito Alzheimer... ou seria do tintol do restaurante misturado com o brancol do irmão do Rafaelitolindo?...), mas digam lá que não tivemos sorte no rapto que perpetrámos (ena, que palavra gira)?


Como se sentia sozinha no meio de um grupo de doidos inimputáveis, arranjámos-lhe (-nos) companhia.


A TriMargarida viu um rapaz a passar e desafiou-nos a chamá-lo também. Aí está, especialmente para ela. A primeira dama está a apontar para um autocarro que se aproximava: "Tenho que apanhar este". Mandámos parar o autocarro, perguntámos ao motorista se estava com pressa e cantámos-lhe cá de fora a primeira quadra das Janeiras que o Antonino em boa hora nos ensinou:
"Esta noite não se dorme
Vamos cantar as janeiras
Cheira a cravo cheira a rosas
Cheira a flor das laranjeiras"


Sabem o que é um vedor? O João Marcelino inventou uma variante, para localizar casas onde houvesse gajas boas. E foi ter a esta. Mas as gajas eram tão boas, tão boas, que não vieram à porta porque pensaram: "mau, mau..."


Chegados ao café «Samambaia», tivemos que fazer cá fora um compasso de espera, porque estava a acabar o jogo do Benfica. Aproveitámos e fizemos uma nova aquisição: a Dulcínia, que estava por ali nos copos.


Finalmente o fotógrafo Car(v)alho aparece numa fotografia da máquina dele! Ainda hão-de inventar a máquina fotográfica com espelho retrovisor...


Como o frio era muito, ainda apetecia mais dançar.


Depois de uma actuação apoteótica no «Samambaia», fomos tocar para o bar do Centro Norton de Matos. A Mafaldita aqui já estava com a pandeireta estafada.


A Celeste dava a última vista de olhos à receita do bolo de chocolate.


As bailarinas (Celeste, Lurdes, TriMargarida, aBerta e Luisa) mostraram que também são virtuosas cantorinas. E quem disse que o Rafaelitolindo não levantou a maceta?!


Um dos frequentadores do bar pediu uma viola e cantou connosco «À meia noite ao luar».


Chegados ao nº 20 da Rua Infante Santo, a Celeste a Mafalda fizeram-se rogadas: "Só entram se nos cantarem as janeiras".

Cantámos e tocámos como se disso dependessem as guloseimas que íamos comer. E o Rafaelitolindo levantou mais uma vez a maceta.
Grande noite!

Sugestão para próximo encontro: irmos ao Porto fazer a despedida de casado do Jorge Costa. Quem se nega?

5 comentários:

  1. Isto é o que se chama uma reportagem à altura do acontecimento!

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  2. E quanto ao Porto, eu não me nego!

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  3. E o Porto aqui tão perto.
    Joooorge vamos a caminho

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  4. No Porto ainda há "Peacerelle"??

    Na última despedida de casado ( a do João, lembram-se?) até se teve "Table Dance" na "pisse-relles"(dizem...) de cá e logo a fecharam, não foi?

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  5. Eu não gosto de gabar o Paulo Moura, mas as legendas estão bem engraçadas. Vamos ver se há mais voluntários para a despedida de casado do Jorge Costa...

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Tuna Tecales!